segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A Dama de Vermelho - Cap. 1


A Dama de Vermelho


1º Episódio.


May Campbell abriu os olhos.Já eram mais de 9 horas da manhã em Las Vegas e ela ainda estava deitada, nua, ao lado do mais cobiçado advogado da cidade: Alex Foster. May olhou para o homem que estava ao seu lado – ele também estava nu e dormia de conchinha, esboçando um sorriso, com um filete de saliva escorrendo pela bochecha até chegar a uma poçinha no travesseiro.

- Não acredito que peguei um bofe desses! Além de rico é gostoso!

May Campbell era uma farmacêutica que surpreendia a todos, homens e mulheres. Por ser de descendência britânica nunca deixava transparecer suas emoções, o que a transformava em uma mulher que tinha a personalidade que desejasse: poderia ser uma dona-de-casa preocupada excessivamente com o marido, ou uma feminista fashionista doentiamente vaidosa e com um ego tão grande que sufocaria qualquer homem por mais de uma noite, ou uma excelente cozinheira carola e que não ouvia falar em sexo há anos.Sua cor preferida era vermelho e nunca deixava de usar uma peça de roupa escarlate: um vício. May além de ser viciada em vermelho era viciada em homens, o que supria a ausência de família e amigos. Mas o que ela mais prezava em uma relação era: “que não passasse de uma noite”. A Dama de Vermelho ou Dama Escarlate, como se auto-denominava, usava suas personalidades para dormir com qualquer tipo de homem – desde o mais bonito modelo até o mais até o mais simples frentista.

May, apesar de sua pouca idade – 29 anos -, já havia tido as mais bizarras experiências sexuais: já havia transado com um jovem padre em uma dessas muitas capelinhas de Vegas; uma das mais bizarras (e nojentas) foi a vez que teve relações com um padeiro em meio a pães, sal, recheios e muita – muita, muita, muita – farinha; para tirar a cruel dúvida de que nipônicos possuem o membro reprodutor em tamanho mínimo, May preparou um lindo jantar com comida japonesa e convidou um dos farmacêuticos, que era japonês, que trabalhava junto com ela para o tal jantar que resultou em uma das mais desastrosas noites dela: além do farmacêutico ter o membro reduzido e ter “brochado” várias vezes ainda tinha ejaculação precoce e o resultado não foi o esperado...; uma das mais marcantes relações que ela já teve foi aos 13 anos quando estudava em uma escola no Brooklyn e fez sexo oral em dois garotos no banheiro da escola...May Campbell era magra, pele clara, cabelos castanho-escuro longos e levemente cacheados, alta, em geral agradavam ao sexo oposto – agradava também ao mesmo sexo apesar de não ter tido nenhuma relação homossexual.

Alex Foster foi uma de suas melhores vítimas. Ele era alto, forte, não tinha barba, era inteligente, moreno, rico e – o item mais importante para a maioria das mulheres – bem-dotado. Como os dois eram descendentes de britânicos, May convidou-o para um chá-da-tarde cujo pato principal foi uma torta de frutas vermelhas acompanhada por chá verde gelado. Depois de uma hora de conversa, May finalmente conquistou o bonitão...

Alex se mexeu na cama e descobriu o lençol que cobria seu traseiro o que fez com que May risse antes de levantar para tomar seu banho matinal. Mas uma coisa chamou a atenção dela:

- Não! Homem que dorme com meia?!?! Como eu não percebi...! Ele é tão perfeito e agora uma meia? Ah não...!


Criado por Arthur Araújo.


Até o próximo capítulo!
;*

2 comentários:

Helena G. Canela disse...

Aaah.. Eu durmo de meia. xD
No frio, claro. E é feio homem de meia mesmo. Se for SÓ meia. Mas chega a gerar risos. Muitos risos.

Não some, mulher.

jehzita disse...

;D