quinta-feira, 5 de novembro de 2009

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O mal da humanidade


Fofoca, o que seria ela?
a) Mania de falar dos outros
b) Comentários maldosos sobre os outros
c) Doença da lingua...
d) Todas as respostas anteriores


A wikipédia me diz que a fofoca consiste no ato de fazer afirmações não baseadas em fatos concretos, especulando em relação à vida alheia. Pesquisando sobre o assunto, li que "a fofoca é um crime perfeito. Ela tem o poder de consumir a energia psiquica e a economia emocional das pessoas". Atingi de crianças a adultos, por ela passa faz suas vitimas deixando tudo arrasado, como um furacão de problemas infundados. Ninguém gosta de ser alvo delas.

A questão é: Por que então adoramos fazê-la? Por que há tanto veneno em nossa lingua? Que prazer é esse que sentimos falando da vida alheia? Todo mundo faz fofoca algum dia, fato consumado. Porém, há aquelas pessoas que não fazem fofocas, ela VIVEM de fofocas. Falta ar nelas quando a boca não solta palavras afiadas.Pessoas que tem prazer de prejudicar e ver a outra pessoa, a vitima, em má situação. Vejo olhares brilhando ao ver a desgraça alheia.

Ok, um texto que não conclui nada... Mas pelo menos estou levantado a questão. Procurei respostas que não encontrei, aí desistir de entender o que não entendo. Sendo assim, procurei outra coisa, qual é o remédio para tal doença? Ok, ele é inexistente, não existe remédio contra a maledicencia alheia. Pensando, e quase queimando todo cerebro que me resta, digo o mlehor mesmo é ser uma ostra... tentar sermos invisível. O problema é quando não conseguimos. Aí aprendemos a viver com tudo isso e achar normal.

No fundo, eu nunca acharei normal.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Altar Ego




- Comprei um livro pra você.
- Uhmm!! Adoroo... Qual é?
- Caçador de Pipas... Você já leu? Porque se já leu eu troco por outro.
- Olha, eu não li. Mas pode trocar. Eu vi o filme, o livro deve ser muito mais detalhista, eu sei que não passo da metade.
- Ah, eu vou trocar então e levo pra você amanhã.
Ponto 1: Amizade sincera, você pode dizer que não quer o presente. HAHAHA. Ok, vamos ao assunto real, o livro.
Quando me entregou o livro, Layla disse o seguinte: Lembra você, cheio de casos e acasos. Eu ri, porque na sinopse do livro vinha escrito um trecho do livro que falava sobre certo manual de traição. Pensei bem a minha cara mesmo, afinal “Tudo que não presta muito me interessa”. Só que o livro acabou sendo um tapa de luva em mim.
De maneira desbocada, engraçada, sarcástica e em sua maior parte pervertida a autora, Kathy Lette conta a vida de Becky Steele.
Becky estava pra se casar, mas no dia do casamento foge pela janela do banheiro. Mesmo assim continua com seu namorado Julian. Até que ela vai ao casamento de uma das amigas, encontrando assim Zack, um rapper muito mais novo que ela. O livro é cheio de ida e voltas, troca de casais, traição entre amigas e outras coisas. Seu foco gira em torno de compromisso, imaturidade e como na maioria dos romances, sobre cegueira, você dar N voltas pra descobrir que o que mais quer é aquilo que já tinha e que agora está perdido. E o que você? Corre atrás. Rsrsrs.
Garanto boas risadas e uma reflexão sobre o que somo e queremos. Vale a pena ler.
Sendo assim, mais uma vez... Fica a dica: Leia e divirta-se.

Amor em Minúscula


Finalmente terminei de ler “Amor em minúscula”, Francesc Miralles. O livro é romance, apesar de que na minha percepção o romance é apenas um plano de fundo, a essência do livro mesmo é fato de pequenos gestos podem completamente a vida de uma pessoa. Uma história envolvente, que se situa em Barcelona, sobre um professor solitário. Samuel tem uma vida rotineira inteiramente transformada pelos acontecimentos que se seguem a partir do momento em que ele acolhe com um pires de leite um pequeno gatinho que aparece à porta de seu apartamento. O ato de dar leite ao gato o leva a uma nova vida, onde encontra amigos e o seu amor de infância, Gabriela.
Porém, outra observação que devemos fazer é que o livro trata-se de um processo, apesar de amar Gabriela, Samuel passa por toda uma fase de descoberta, fatos que sempre estiveram aos seus olhos, mas que nunca havia percebido. E para realmente viver o amor que sente com Gabriela ele tem que primeiro entender a essência do amor, que ele define como amor em minúscula.
Amor em minúscula é quando "uma pessoa faz um pequeno gesto bondoso e isso desata uma cadeia de acontecimentos que lhe devolvem um amor multiplicado. Ao final, embora você queira voltar ao ponto de partida, não é mais possível, porque o amor em minúscula apagou qualquer caminho de volta ao que existira antes".
Só faltou um detalhe nessa definição... Pequeno gesto bondoso que fazemos sem esperar NADA em troca. Penso que quando amamos alguém é lógico que queremos ser amados. Porém, quando amamos simplesmente queremos demonstrar esse amor independe se o outro vá nos dar amor ou não. Temos necessidade de dar amor mesmo que não recebamos amor. É nesse momento que surge os pequenos gestos, e o amor multiplicado é uma conseqüência sempre inesperada.
Outro ponto muito interessante no livro são as citações usadas ao longo dele. Elas dão ao livro um ar diferente e cada citação muitas vezes de livros tem uma relação com alguma descoberta feita por Samuel.
Assim, fica a dica: Leiam.