A Dama de Vermelho - Cap. 6

A Dama de Vermelho
6ª Crônica – Volume 1
Happy-Hour em Las Vegas

_Eu e o Jim vamos sair hoje à noite. Quer ir junto? – convidou Lily.
_Para ficar de candelabro oficial? – retrucou May.
_Candelabro? – a farmacêutica caiu na risada – Não! Te prometo que não vou ficar agarrada com ele! Vamos?
A Dama Escarlate balançou a cabeça afirmativamente.
_Eu só não sei aonde iremos... Alguma sugestão?
_Que tal o restaurante do Paris? A massa de lá é a melhor da cidade! – sugeriu May Campbell.
_Paris? O Cassino Paris? Não, não, não... Meu ex-namorado é gerente dela e uma escarrada no copo de cada um vai ser uma vingança leve depois que eu traí ele com seis garçons do restaurante do Paris! Que tal o MGM Grand? Ops, esqueci da sua irmã... E o restaurante do Cassino Excalibur? É um dos melhores da cidade!
_Que tal uma coisa diferente? Comida tailandesa? Abriu um restaurante a quatro quadras daqui! Você já comeu comida tailandesa? – Lily respondeu que não – Imagine a mistura entre comida mexicana e indiana numa versão mais light: comida tailandesa!!! – anunciou May em um gesto escandaloso.
_Ótima idéia, mas eu sou alérgica a pimenta! Todo tipo de pimenta!
_Que indecisão, hein! Que tal irmos ao McDonald’s? – gritou Jim do fundo da farmácia.
Ambas caíram na gargalhada.
_Ótima sugestão! – riu a Dama Escarlate.
_Estamos em Las Vegas, a Sim City, o Parque de Diversões da América! Temos dezenas de cassinos e hotéis com os melhores restaurantes do país e nós vamos a uma franquia da maior rede de fast-food do mundo! Pra quê? Enriquecê-los mais ainda enquanto eles nos matam? – discursou a namorada de Jim.
_Isso mesmo! – afirmou Jim dando um beijo em sua namorada.
·
May, Lily e Jim foram caminhando juntos depois do expediente para o McDonald’s mais próximo. Logo que sentaram, foram atendidos por uma garçonete, branquela com os olhos verdes e cabelo estilo Chanel preto, que vestia uma calça xadrez em tons pasteis de de vermelho, amarelo e ocre, All Star e pólo ocre com o M de McDonald’s estampado em um pequeno bolso do lado direito.
_O que vocês desejam para comer e beber? – perguntou a garçonete – Vocês já sabem da nossa promoção de McBacon e McEnergético por U$8,00?
_Eu quero um McChicken duplo, uma porção grande de fritas e uma Coca gigante! – anunciou May.
_Eu quero só uma porção de fritas grandes e um Milk-shake de morango! – pediu Lily.
_E eu um McBacon Duplo, uma Coca-Cola grande, uma salada verde e uma porção média de fritas! – disse Jim.
A garçonete anotou o pedido e entregou o pedido a um garçom - ruivo, alto, meio magrelo, olheiras fundas e olhos castanhos – que gritou o pedido em direção a cozinha e começou a fritar as batatas fritas. O garçom fitou a Dama de Vermelho de cima a baixo e não desviou o olhar até que outra garçonete avisou que as batatas estavam queimando.
_Lily, olha aquele cara ruivo que está fritando batatas. – contou May à sua amiga quando Jim foi ao banheiro – Ele não para de me olhar! Será que ele...
_Ah!! Não sei..., tenta investir, faz algum sinal pra ele...
_Eu nunca peguei um ruivo – cochichou.
_É a sua hora, amiga!
_Hora de quê? – indagou Jim, em tom de brincadeira, voltando do banheiro.
_Hora de você parar de se meter em assunto de mulher! – reclamou sua namorada.
O garçom ruivo se ofereceu à garçonete que os atendeu para entregar o pedido na mesa do trio. Ele entregou o pedido a cada um da mesa até roçar na perna de May ao entregar seu pedido.
_Ele roçou em minha perna! Espera aqui que eu já volto! – cochichou no ouvido de Lily.
A Dama de Vermelho lançou um olhar para o garçom e saiu do restaurante pelo mesmo lugar onde ela entro; alguns segundos depois o ruivo saiu e pediu que a farmacêutica a seguisse e a levou em um beco onde havia uma porta de saída de emergência do restaurante fast-food.
_Qual é o seu nome, ruivão? – indagou, abrindo o zíper da calça dele e tirando sua pólo.
_Josh! – suspirou, beijando o pescoço da Dama Escarlate.
May tirou a blusa do garçom e já estava se ajoelhando para tirar também a calça, enquanto ele tirava o camisete e o sutiã de sua companheira; enquanto a farmacêutica tirava a calça dele já sentia os tradicionais empurrões na cabeça que significavam uma única coisa: SEXO ORAL. May topou fazer, pois sabia que iria ganhar também, então abaixou a cueca dele , olhou para cima e encontrou os olhos do garçom, voltou os olhos para o pênis esquadrinhado por pentelhos alaranjados e encaracolados e achou engraçado, então começou a...




Arthur Araujo
(www.inarthur.blogspot.com)