Esta manhã estava lendo a Época dessa semana (16/02) e havia uma reportagem seção de "Negócios e Carreira"sobre as "informações do futuro". Resumindo é o seguinte:
Lançaram o Kindle 2, o novo e-book da Amazon, fino (espessura de um lápis), rápido e armazena 1.500 livros. Diante de tal tecnologia que nos confronta hoje outras questões são levantadas. Jeff Bezos, presidente da Amazon, diz que "Nosso sonho é ter todos os livros já impressos, em qualquer idioma, disponíveis em 60 segundos."
De acordo com a época nenhum setor foi tão afetado com a internet que a indústria de informação, por exemplo a indústria fonográfica que só se levantou após Steve Jobs lançar o Ipod e a loja de música Itunes, tornando a troca de arquivos uma prática legal. Jobs criou um mercado on-line de musical e as vendas de CD's não param de despencar. Dizem que o fim dos CD's está próxima, mesmo caso que ocorre com os DVD's, gravadoras, estúdios de Hollywood e de televisão tentam sem sucesso produzir DVD's impossíveis de copiar.
A outra questão é a palavra impressa, hoje o número de pessoas que preferem ler as notícias nas páginas da web é muito significativo. Os "papéis" estão perdendo espaço, alguns jornais até tentaram cobrar por seu conteúdo on-line, mas não vingou. Nos USA jornais famosos já entraram concordata ou estão a venda, dizem que nas cidades que circulam mais de um jornal é bem provável que reste apenas um.
Olhando o outro lado da moeda, os jornais nunca estiveram tão em alta. Com os jornais on-line grande parte da população, como os jovens, se tornaram leitores assíduos. O problema é que a cada dia há menos leitores pagantes.
Há anos a impressa sustenta um tripé financeiro (assinaturas, venda na banca e de publicidade) que nessa era on-line se abala. A resposta para a crise é achar uma solução para os leitores pagarem pela a informação, num modelo semelhante ao da Loja Itunes, o chamado "micropagamento", da mesma forma que as pessoas pagam por músicas, pagariam pelos artigos que as interessassem.
Os e-books já enfrentam concorrência, como o Plastic Logic, que possui tela sensível como as do IPhone. Porém ele ainda não foi lançado, prevê que seu para vendas chegue em 2010. A idéias dos e-books não só a compra de livros, mas também de artigos, de jornais on-line.
O fato é: " Quem inventar um e-book belo e fácil de usar, com um serviço de rápido e barato, poderá salvar a imprensa e realizar a maior transformação no livro desde a invenção dos tipos móveis por Gutenberg, em 1439."
2 comentários:
PROTESTO! (quem assiste Altas Horas? a Cah assiste!)
O E-Book é uma PATAQUADA!
Pra mim livro é só impresso!
Ou eu não vou ler livros nessa coisinha não U.u nada contra fazerem isso, mas eu não vou ser um usoario.
Postar um comentário